domingo, 16 de junho de 2013

Talvez o destino seja tão árduo quanto um espinho fino de uma rosa murcha ao espetar o dedo duma princesa trancafiada numa torre. Ou talvez seja leve como o vento cor de nuvem... Ou até mesmo seja calmo como uma canção melancólica. É intrigante; e se a loucura transparece nos pontos finais dos pensamentos é porque no fundo, alguém sabia sabia que tudo se encaixava perfeitamente. Nada nunca faz sentido, absolutamente nada. O meu destino sempre foi tão surpreendente quanto um ballet desfreado de uma garota com o pé enfaixado. Talvez eu seja apenas uma pétala despedaçada a procura dum bem-me-quer bem sucedido. Ou talvez seja a melodia perdida de um coram formatado e ajeitado conforme diz a partitura. A verdade é que o meu destino sou eu, e nada nunca fará sentido, nada nunca será explicado.

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